Com o noticiário político-policial que temos no Brasil, esses xenomorfos não assustam ninguém. É tenso, mas é ruim.
Depois de 45 anos assistindo esse bicho do Giger entrando e saindo de dentro das coisas desde criança, não dá para esperar grandes novidades né.
A crítica gostou muito desse capítulo, estão dizendo que retoma a essência do gênero de horror espacial da franquia e tal, não me agradou nem convenceu.
Eu já sou nostálgico pela data de nascimento então não me desceu o saudosismo que os parasitoides tentam enfiar pela garganta.
Em termos de abordagem vintage, a série da Apple Ruptura essa sim, manda bem. (Stranger Things tb não curti muito...)
Nem o Ridley Scott que dirigiu o primeiro em 1979 fez isso com os anteriores Prometheus e Covenant, que deram uma refrescada filosófica na franquia e sinceramente são melhores que esse, mas essa opinião vai na contramão do público e da crítica...
Tirando alguns aspectos interessantes na construção do personagem andróide e da sua relação com a órfã personagem principal, o roteiro se resume a uma colagem meio chata de planos e gadgets dos capítulos anteriores, piorado pelo fato dos personagens serem todos adolescentes com somente uma exceção: o androide que faz a ligação com o primeiro filme da franquia.
E também achei péssima a ressurreição digital por IA do ator Ian Holm, falecido em 2020, mais conhecido pelo papel de Bilbo Bolseiro na franquia Senhor dos Anéis.
O único adulto na trama está literalmente morto...
E o final, se vc for fã da franquia vai xingar a mãe do diretor.
Nota 5, recomendo só para quem acha que o Arnold Schwarzenegger atuou nessa franquia.