Esse filme tem referências explícitas em Inteligência Artificial e Blade Runner, faltou só a genialidade do Kubrick e do Spielberg ou do Ridley Scott..
Mesmo assim é um bom lançamento da distribuidora A24 lançado em #Sundance2022.
O ponto alto do filme é a pluralidade étnica e cultural que está presente no elenco e no argumento.
Sem exagerar nos efeitos especiais, o filme foca na temática inesgotável de Pinocchio e do Mágico de Oz - o homem de madeira ou de lata que tem um coração e busca se tornar humano.
A sinopse é um pai americano que busca peças de reposição para ressuscitar o andróide tutor / irmão mais velho de sua filha adotiva de origem chinesa, comprado de segunda mão e nessa jornada acaba descobrindo a maneira peculiar com que ele registrou as interações com seus antigos donos.
Uma reflexão muito bacana sobre o sentido e o que de fato guardamos na memória de nossas escolhas, do nosso cotidiano nos vários espaços que coabitamos, interagimos e compartilhamos de múltiplas formas com os outros humanos.
Faz um bom contraponto com a série Raised by Wolves - exatamente produção do Ridley Scott - em exibição.
Destaque para o design de produção e fotografia, mas quem acha que filme de ficção tem que ter tiro de laser e nave explodindo no espaço, não vai gostar muito do ritmo.
É um filme que não diz tanto sobre o futuro, e sim sobre o presente.
Amei a cena de abertura com a família dançando numa competição online.
Nota 6 máximo 7, mas recomendo.
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