Depois que vi Primer, continuo gostando de fimes de viagem no tempo e loop temporal, mas é bem difícil algum que supere, talvez o Coerência.
Esse aí é bem estranho eu não entendi, e pelo que eu li os críticos também não... e olha que a cópia que eu assisti estava dublada em russo.
Longa de 2024, dirigido por Shinji Araki, meio que tenta subverter o gênero "loop temporal".
A história acompanha Jun, um homem devastado pela morte brutal de sua namorada, Yui, assassinada por Mizoguchi.Consumido pela dor e pela sede de justiça, Jun elabora um plano meticuloso para matar o agressor. Após executar o crime e se livrar do corpo, ele acorda no dia seguinte apenas para descobrir que tudo voltou ao ponto de partida, o assassino está vivo, e o dia recomeça. Preso no loop, Jun é forçado a repetir o ato de vingança diariamente, mergulhando cada vez mais fundo em um ciclo de violência, obsessão e desespero.
O problema é que o filme não se preocupa em explicar a origem do fenômeno temporal e foca nas implicações psicológicas e morais da repetição. À medida que Jun revive o mesmo dia, sua relação com Mizoguchi se transforma em um jogo estranho de reconhecimento e cumplicidade, onde os limites entre justiça e sadismo se tornam cada vez mais turvos.
No meio da trama aparece um contrato assinado que parece ser uma metáfora para o destino, em outro momento a namorada entra no carro dele fungindo de algo ou de alguém, mas nada disso é explicado e assim como o próprio personagem, o espectador dificimente conseguirá encontrar o sentido do filme.
Eu gosto bastante do cinema japonês, mesmo quando é mais non sense, mas esse exagerou na dose. Alguns que estão resenhados aqui no blog: Monster, Drive my car, Depois da vida, We are little zombies, A despedida, e o meu preferido A partida.
Nota 5. Recomendo só para quem gosta de filme japonês estranho que você só encontra dublado em russo.
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