Indicado a melhor curta no #oscar2021, um encontro inusitado entre um adolescente negro e um homem cego e surdo, na noite novaiorquina. A narrativa é um tanto inverossímil, pendendo para um tom idílico embora até buscasse o contrário, não gostei do resultado. Nota 5.
Indicado para melhor documentário de curta metragem no #oscar2021. Bem experimental e pessoal sobre o assasinato de Latasha Harlins ocorrido em Los Angeles, em 1992. Vem no contexto dos varios filmes deste ano que tratam da temática do racismo, parece um pouco na linguagem com Hale County This Morning, This Evening que concorreu em 2019.
Na categoria documentário de vez em quando o oscar olha para o mundo, e embora esse tema seja universal, esse curta é bem específico das questões estadunidenses.
Nota 7.
https://www.imdb.com/title/tt8993180/
Indicado a melhor curta no #oscar2021. Fica no meio do caminho, e deixa pensando se o formato é adequado para contar a história que queria... acaba que não desenvolve adequadamente os arcos e dá uma glamurizada numa temática que não caberia... O ator é conhecido da patacoada Disney Star Wars. Nota 6.
Filme com seis indicações para o #oscar2021: filme, roteiro adaptado, ator, atriz coadjuvante, design de produção e montagem, todas merecidas, só a de montagem que fico em dúvida, pois na verdade o roteiro que é não linear, acaba sendo uma indicação técnica.
Ótimo filme, recomendo especialmente para quem convive ou conviveu com pessoas no espectro do Alzheimer.
Aliás esse é também o tema de outros filmes da temporada que achei que tinham alguma chance, mas não foram indicados: Falling e Estou pensando em acabar com tudo, que era o meu favorito.
Nota 9, só não ganha dez porque achei que o final não fica a altura do enredo dos personagens que o roteiro vai construindo ao longo do filme e confirma muito facilmente ao espectador as pistas que vai dando.
O destaque fica por conta do design de produção do apartamento, cuja mobília e iluminação que vão se alterando são uma parte importante do roteiro, podendo ser vistos como uma metáfora da mente do personagem, à medida que a história se desenrola. O figurino também, mas esse exigiria até assistir uma segunda vez para mapear tudo.
Destaque também no elenco para o ator Mark Gatiss da série A liga dos cavalheiros.
Tudo que vende pode vender mais um pouco. Estou com ranço dessa estratégia da Disney de reciclar filme em live action. Era mais honesto quando ficavam anos sem vender um determinado titulo. Pior quando o lobby chega na academia e consegue indicaçoes injustas como essa de melhores efeitos para o #oscar2021, os efeitos do Pinocchio são bem melhores e nem entrou na lista. Figurino ainda vá lá, mas os efeitos são toscos para o cacife da Disney... Essa estatueta acho que vai para o enfadonho Céu da meia noite. O desenho é melhor, por vários motivos, mas como nem quero perder meu tempo com filme que não merece, vou citar só um: tiraram o melhor personagem do desenho, o cômico dragão protetor da família. Nota 5, recomendo só para quem tem filhos pequenos assistir domingo à tarde.
Forte candidato ao #oscar2021 de melhor documentário longa metragem, excelente filme.
Em tempos de negacionismo, destruição do Estado e salve-se quem puder, demonstra que somente pela ação política planejada, ordenada e insistente é que se conquista e se mantém direitos básicos.
Essencial para uma tomada de consciência das dificuldades das pessoas com deficiência e mais que isso, para simplesmente reconhecê-las como PESSOAS.
O filme mostra a trajetória na luta pelos direitos civis de um grupo de jovens com deficiência a partir de suas experiências em um acampamento de verão.
O filme é narrado pelo designer de som James Lebreccht mas o destaque é da líder ativista Judith Heumann, a linha dela que mais me impactou no filme é
"Se você não se respeitar, se você não exigir aquilo em que acredita para si mesmo, você não vai conseguir".
Nota 9, essencial, e mostra que político que bota tradutor de libras na frente e f# todo mundo por trás se derruba é na rua mesmo, com ou sem bengala ou cadeira de rodas.
https://www.imdb.com/title/tt8923484/
Indicações merecidas para melhor figurino, cabelo e maquiagem no #oscar2021. Caberia até indicação para efeitos visuais também. Bom filme, bom entretenimento para crianças e adultos. Lembra um pouco a estética dos filmes do Tim Burton, como Edward mãos de Tesoura, Dumbo, Alice através do espelho, etc. Do mesmo diretor, eu gostei de Dogman e o Gomorra esta na minha fila. Atuação padrão do Roberto Benigni como Geppeto. Recomendo, nota 8.
https://www.imdb.com/title/tt8333746
Indicações merecidíssimas ao Leão de Ouro no Festival de Veneza 2020 e melhor filme estrangeiro no #oscar2021, podendo talvez até desbancar o favorito Druk. O filme é sobre o massacre de muçulmanos em Srebrenica, durante a guerra da Bósnia em 1995. O personagem principal é uma professora que tenta salvar a família enquanto trabalha como tradutora para as forças de segurança da ONU. Nota 9, recomendadíssimo para quem quiser entender o quão escabrosa pode ser a escalada do ódio em uma guerra civil. O filme apresenta uma visão muito crítica da participação das forças da ONU no conflito. Lembrando que a Síria está em guerra há uma década e o resto do mundo não faz NADA a respeito.
https://www.imdb.com/title/tt8633462/
Indicação merecida ao #oscar2021 de melhor filme estrangeiro, bom roteiro de romance, mas a montagem de 2h15min ficou comprida demais... com certeza dava para fazer no padrão de 90min. Lembra um pouco Les amants du Pont-Neuf e o nacional Era uma vez. A sinopse é uma estudante caxias se preparando para o Enem, com a família desestruturada, a mãe trambiqueira que nem fica em casa e que sofre bullying com extremos de violência na escola. Ela conhece um jovem delinquente de rua que passa a protegê-la.
Rolou uma cartarse de ver até onde ela vai para fazer as provas, como os 5 milhões de brasileiros que circularam em plena pandemia, contribuindo para o março mais letal da história do Brasil.
Nota 7, recomendo.
https://www.imdb.com/title/tt9586294/
Este documentário está indicado em duas categorias no #oscar2021: melhor filme estrangeiro e melhor documentário de longa metragem.
Com relação à primeira, a indicação foi inadequada, devido ao grande número de boas produções que mereceriam mais, inclusive o nosso Bacurau e outros que comentei por aqui no blog.
Mas como documentário, é essencial que ele seja visto pelo maior número possível de brasileiros, pois tem tudo a ver com a distopia pela qual estamos passando no momento.
O documentário mostra a trajetória de um grupo de jornalistas que conta a história das vítimas de um incêndio na boate Colectiv em Bucareste em outubro de 2015, que matou 64 pessoas, 27 no incêndio e 37 depois. As mortes posteriores ao incêndio ocorreram por problemas de corrupção no sistema de saúde romeno, envolvendo desde a seleção para diretores de hospitais, o envio de pacientes para países vizinhos até grandes empresas fornecedoras que fraudavam produtos usados na assepsia das salas de cirurgia.
Essas mortes forçaram a troca do gabinete de governo e a queda do ministro da saúde.
É impossível não traçar paralelos com o Brasil em que banalizamos a morte de quase 3000 pessoas por dia e tivemos quatro ministros da saúde em menos de um ano.
O incêndio da Colectiv teve a mesma causa do incêndio na boate Kiss em Santa Maria, RS: fogos de artifício para finalizar a apresentação de um show na boate. No crime brasileiro, 242 pessoas morreram e 680 ficaram feridas. Em 27/01/2021 esse caso completou oito anos sem que ninguém, além das próprias vítimas e seus familiares, tenham sido punidos.
Como justificar para as pessoas do futuro que quase 300.000 mortos por covid-19 no Brasil na data de hoje 22/03/2021 não tenha sido suficiente para incriminar e derrubar um governo que nem esse nome merece?
Nota 8 para o documentário, porque como sociedade, estamos mesmo com nota zero.
https://www.imdb.com/title/tt10706602/
Romance leve, boa pedida para domingo à tarde. A sinopse é uma escritora londrina que viaja para as ilhas Guernsey, território britãnico no Canal da Mancha, ocupado pelos nazistas na 2a guerra, para participar das reuniões da Sociedade Literária que dá nome ao filme. Não é um Paciente Inglês mas o roteiro tem bons personagens e prende até o final, que não conto se é feliz para não dar spoiler. Elenco não muito conhecido com destaque para a Lily James, que fez recentemente um parecido que comentei aqui: A escavação. Nota 8, recomendo.
https://www.imdb.com/title/tt1289403/
Apesar da pandemia, não merece a indicação para melhor roteiro adaptado no #oscar2021. Teve muito filme melhor na temporada que mereceria essa indicação...
Já achei Os 7 de Chicago forçação de barra e lobby da netflix e esse então, tá descarado... E olha que comento filmes indianos direto aqui no blog.
A sinopse é um motorista que usa o jeitinho indiano para escapar da pobreza. O roteiro é baseado em um bestseller do Times, que deve mesmo ter feito sucesso na cidade em que não se admite menos que o sucesso a qualquer preço... mas se comparado a outros parecidos como Quem quer ser milionário ou Lion, fica abaixo.
O roteiro até tem uma linha para criticar Quem quer ser milionário pela suposta glamorização. Na linha menino pobre que se dá bem dá para fazer uma lista com vários filmes brasileiros melhores... e se pretendeu esboçar alguma crítica ao sistema de castas, aí é que se dá mal mesmo.
Nota 5, recomendo só para quem assiste todos do Oscar...
Ótimo elenco, bom roteiro clássico de sitcom em turma de amigos, leve e divertido, um pouco xarope, mas segura a onda. De tantos por aí que exploram a comédia com atores sêniors, é um dos mais palatáveis, com todos os elementos do gênero. Nessa linha um bem melhor com o Freeman e Nicholson é o Antes de Partir, e com o De Niro, Um senhor estagiário. Nota 7, recomendo e vale ver em sessão dupla com o Wine Country.
https://www.imdb.com/title/tt1204975/
Alfonso Cuaron e Guillermo del Toro gastaram mal a grana que andaram ganhando... Nesse o Inarritu que não é bobo ficou de fora. Abriram o bolso para pagar elenco e diretor... Boa atuação da Anne Hathaway e Stanley Tucci mas a Octavia Spencer foi um péssimo casting para o papel... Roteirinho muito bobinho, com alguns furos imperdoáveis, o que salva é um pouco a direção de arte e os efeitos especiais. Na linha comédia infantil com rato veja Um ratinho encrenqueiro, Ratatouille e O pequeno Stuart Little. Nota 5.
Série sueca para a Netflix em oito episódios, roteiro sofrível, mas consegue prender até o último episódio só no cliffhanger... Tem cara de projeto sueco que a netflix topou. A sinopse é uma policial imigrante sueca em contato com a esposa de um integrante do ISIS na Síria por meio de um celular, lidando com a corrupção do chefe e tentando evitar um ataque terrorista envolvendo sírios e suecos, em paralelo uma família com duas filhas adolescentes que resolvem se tornar muçulmanas radicais. Muito furo no roteiro que acaba sendo bastante inverossímil em algumas coisas, sem dar spoiler, eu que gosto de tragédia, achei muito trágico. Nota 6.
https://www.imdb.com/title/tt11398870/
Bom filme, Não é nenhum Paciente Inglês nem Harry Potter, boa atuação do Ralph Fiennes, boa direção de arte, roteiro de drama leve com ares de romance platônico, com os bastidores da escavação em Sutton Hoo, Inglaterra em 1938. Nota 7, recomendo para quem é da área de Patrimônio, gravitando entre Arqueologia, Museologia e Conservação, dá até para usar nas aulas...
Indicado para melhor filme e vencedor de melhor diretor no Festival de Veneza 2020. O roteiro tem todos os elementos de um trhiller: guerra, espionagem, triangulo amoroso, violência, mas como sói ser aos japoneses, é extremamente bem comportado e comedido, e meticulosamente bem dirigido, só que não empolga... Como metacinema, é bem bacana, pois o personagem principal é dono de uma produtora e diretor, mas é como quando uma orquestra sinfônica toca uma música popular. Nota 6.
https://www.imdb.com/title/tt11917942/
Uma voz incomparável e única. Igualmente singular a vida dessa cantora, que partiu cedo demais, o seu centenário foi comemorado em 2015.
O documentário é bem melhor que o longa, que chega surfando no tema do racismo, como vários do ano passado cotados para o #oscar2021. Esse fica para o ano que vem.
O documentário é dirigido pelo James Erskine, mas o conceito e o material de base de entrevistas gravadas é do acervo da diretora Linda Kuehl, morta em circunstâncias misteriosas segundo a família, em 1978. Assim publica em vídeo os elementos de uma biografia não concluida.
O longa traz uma boa atuação da desconhecida Andra Day e como outros semelhantes, dá uma glamurizada na história.
Nota 8 para o documentário e 7 para o longa. Recomendo assistir ambos.
Clique nos cartazes para acessar no imdb.
Grande atuação do Jack Nicholson, mas não vi motivo para estar no top 250 do imdb. Nesse caso o deslocamento de 40 anos prejudica. Nessa temática o meu favorito é o documentário brasileiro Estamira, Holocausto Brasileiro está na fila. Me lembro que gostei muito de Bicho de 7 cabeças e ainda mencionaria o bem humorado e leve "Se enlouquecer não se apaixone", "O lado bom da vida". Numa vibe mais sombria tem o "Bem me quer mal me quer", "Cisne Negro", Whyplash e Birdman, e obviamente o recentíssimo e ótimo Coringa. Também comentei aqui no blog o bom 3 Cristos. Nota 7, recomendo para quem quiser conferir Danny de Vito, Chrisopher lloyd e Brad Dourif mais jovens e mais magros...
https://www.imdb.com/title/tt0073486/
O próprio filme tem uma fala condenando as sequências, é melhor nem filmá-las. E olha que vem por aí um tira da pesada QUATRO. Não se salva nem como comédia infantil, e no gênero comédia física não chega nem aos pés dos clássicos. O único que ficou bem na fita é o Wesley Snipes. Fiquei fazendo um esforço de memória para lembrar algum razoável do Eddie Murphy, lembrei do Shreck em que só dubla e As mil palavras, que é mais drama. O que ele foi indicado para o #oscar2007 e o Mr. Church ainda não vi, a julgar por esse vão para o fim da fila. Nota 4, não recomendo.
Roteiro interessante apesar de ser um pouco lento e poderia ter umas pitadas a mais de tensão, merecida indicação para filme estrangeiro no #oscar2020. Na linha padre diferenciado, neste ano tivemos os Dois Papas e não supera o ótimo No Coração da Escuridão que concorreu ao #oscar2018. Nota 8, recomendo.
Não sei se é por coincidência infeliz, mas os últimos filmes "baseados em histórias reais" que assisti achei bem quadradinhos, inclusive esse. Boa atuação da Jodie Foster, e até da insistente Shailene Woodley. O ator principal não é muito conhecido. Roteiro de mediano para ruim, acho que vem para tentar surfar na onda dos vinte anos do 9/11 (e tem umas cenas de surfe mesmo). Filme de julgamento com aquele roteirinho batido da advogada que defende o preso injustiçado. Relevante como testemunho histórico, mas sofrível como cinema. Nota 6. Sobre 9/11 meu favorito segue sendo o 11´09´01.
Um dos últimos trabalhos do Bruno Ganz, de quem sou fã incondicional. Neste ele representa Sigmund Freud como amigo de um jovem do interior que vai morar em Viena por ocasião da ocupação dos nazistas. Bom filme, bela direção de arte, belíssima fotografia. O roteiro adaptado é um pouco adocicado e bem metafórico, tendo como referência "a interpretação dos sonhos', livro de 1900, poderia ser ainda mais onírico. No contexto relacionado o Jojo Rabbit atinge um resultado melhor e nem se compara a "Nunca deixe de lembrar", lançado no mesmo ano. E lógico, falando de Bruno Ganz e nazismo não tem como não lembrar de "A queda". Nota 7.
https://www.imdb.com/title/tt7477068/
Comédia leve com bom elenco, bom roteiro, bom entretenimento, ótima trilha sonora. Trata-se da adaptação de uma peça considerada clássica de 1941, que já havia sido filmada em 1945. Sendo um pouco generoso, lembra um pouco os filmes do Wes Anderson e refere muito a filmes como A morte lhe cai bem. Boa atuação da Judi Dench. A sinopse é um roteirista com bloqueio criativo, que contrata uma médium para uma sessão espírita e acaba trazendo de volta a ex-exposa, que o ajuda a escrever o roteiro do novo filme produzido pelo sogro. A média no imdb está com 5,3 a crítica não gostou da releitura, de fato as cenas com um pouco mais de trabalho poderiam render mais, mas dou um sete, desce pelo menos na sessão da tarde de domingo na pandemia. A direção de arte, figurino e cabelos também estão bem bacanas.
Esse documentário merece os diversos prêmios que já ganhou, inclusive o prêmio especial do juri de #Sundance2020. A cineasta documentarista americana Kirsten Johnson depois de perder a mãe para o Alzheimer, faz uma belíssima e sensível homenagem ao seu pai Dick, quando ele começa a apresentar os sintomas da doença e ainda está bastante lúcido, propondo a ele filmar diversas possibilidades e contextos em que ele morre. O resultado é um filme leve e alto astral sobre a velhice e suas dificuldades, com o desfecho na morte, raro de encontrar. Nota 9, recomendo para quem, como eu, já trilhou ou esta trilhando essa caminhada com alguém que depende dos seus cuidados.
https://www.imdb.com/title/tt11394180/
Quantos filmes sobre esposas de pastores das Testemunhas de Jeová vivendo na Geórgia você já viu? Eu também não... A peculiaridade foi o que me atraiu para ver esse filme que ganhou vários prêmios, estreou em #Cannes2020 como seleção oficial e é de uma diretora estreante, Dea Kulumbegashvili. Vai ter gente que vai ver esse filme e achar que é um atentado à religião, mas o foco dele, com um olhar muito particular, é sobre um tema que tem se tornado mais comum: a violência contra a mulher. A sinopse é o desmoronar de um casamento opressivo enquanto a protagonista vai sendo pressionada e esmagada pela sua circunstância e conflitos sexuais até o desfecho. A cena de abertura tensa e explosiva dá a dimensão de como o roteiro poderia ter escolhido trabalhar no limite da dramaticidade que a história permitiria, mas não, ela é constratante com a agonia e aflição que se impõem ao espectador no restante do filme, que é extremamente lento, arrastado e exasperante, até nas cenas mais intensas e violentas. Por esse motivo dou uma nota 6, mas recomendo, especialmente para quem é santo só dentro do templo.
Muitos atores ficam marcados por um papel. O Dev Patel está ficando por um estilo narrativo biográfico. Quem quer ser milionário, Lion e esse tem roteiro em flashback, mas os dois primeiros são BEM melhores. Versão do conto do Dickens, que mesmo com o orçamento alto, acerta na direção de arte e figurino, mas o conjunto é nota 6, nível sessão da tarde. destaque para a Tilda Swinton que raramente decepciona e também para o Hugh Laurie.
