Ando fazendo uma #maratonacoen e esse definitivamente é um ponto fora da curva.
Acho dificílimo para os brasileiros conseguirmos apreciar devidamente montagens e adaptações de Shakespeare.
Não é somente uma questão do que se perde com a tradução, mais do que isso é preciso ter em mente que seria um inglês do século XVI...
Então para ficar melhor contextualizado o português teria também que ser o de 500 anos atrás...
Mas não é esse o pensamento de quem faz as dublagens ou as legendas.
O último do D Washington que eu gostei foi Dia de Treinamento... ele não entra na minha lista de favoritos. E a F McDormand atua mas também produz o filme...
Então para quem não saca nada de Shakespeare resta assistí-lo por causa da fotografia e direção de arte minimalistas. O filme é preto e branco e nesse quesito chama bem a atenção.
Mas no conjunto da obra, dou nota 6.
A versão do Justin Kurzel com o Michael Fassbender, de 2015, é melhor...
Inclusive a minha cena favorita, com o rei segurando a rainha morta:
Signifying nothing.
Amanhã, e amanhã, e ainda outro amanhã arrastam-se nessa passada trivial do dia para a noite, da noite para o dia, até a última sílaba do registro dos tempos. E todos os nossos ontens não fizeram mais que iluminar para os tolos o caminho que leva ao pó da morte. Apaga-te, apaga-te, chama breve! A vida não passa de uma sombra que caminha, um pobre ator que se pavoneia e se aflige sobre o palco - faz isso por uma hora e, depois, não se escuta mais sua voz. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado.”
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