O mais recente do diretor iraniano Asghar Farhadi, que também assina o roteiro e foi vencedor do grande prêmio do juri de #Cannes2021.
Apesar do prêmio não chega no mesmo nível dos anteriores... como por exemplo Uma separação que ganhou o #oscar2012, O apartamento (#oscar20217) e Todos já sabem que concorreu a palma de ouro em #Cannes2018.
Os elementos e abordagem típica do diretor para os dramas centrados na família islâmica estão lá, mas sinceramente deixam a desejar, especialmente quanto ao personagem do filho, com deficiência.
A sinopse é um homem que está preso por causa de uma dívida, que durante um breve indulto fora da prisão acha uma bolsa de ouro perdida e resolve devolver para o suposto dono. Em torno disso gira a construção da imagem de herói sugerida pelo título.
O roteiro se desenrola envolvendo a família, a prisão, a dona da bolsa e uma instituição de caridade que levanta fundos para pagar a fiança enquanto o espectador vai sendo levado a se questionar o quanto de heroísmo há, de fato, nas atitudes do personagem.
É um bom filme, mas assim como em O passado, que ganhou melhor atriz e também foi indicado para palma de ouro em #Cannes2013, não considero que pela premiação ele esteja no mesmo nível dos outros mencionados acima.
Essas frases de efeito do cartaz dizendo que um dos melhores do ano e o diretor dando o seu melhor são exagero...
Nota 6, recomendo se vc acompanha a filmografia do diretor, que merece sim ser conferida!
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