Neta do Francis Ford e sobrinha da Sofia, a diretora Gia Coppola vai se dando bem na carreira, pelo menos no casting, não conheço os filmes anteriores dela.
Indicação de melhor atriz no Globo de Ouro p/ Pamela Anderson e de atriz coadjuvante no #Bafta2025 para Jamie Lee Curtis.
Para mim não tem comparação a Jamie Lee está MUITO melhor no filme que a Pamela Anderson. Sua performance é intensa e cheia de carisma, especialmente a cena em que improvisa uma dança no meio de um cassino.
Roteiro adaptado de uma peça, o filme narra o final de carreira de uma dançarina veterana de Las Vegas cujo espetáculo em que está há anos está para fechar.
De certa forma combina com outros da temporada, como A substância e Maria Callas, explorando temas como etarismo na indústria do entretenimento, objetificação feminina e a luta por identidade.
Bom também ver o Dave Bautista que estamos acostumados a só ver no papel de fortão, interpretando bem um papel dramático.
O problema é que o roteiro investe pouco nos arcos dos coadjuvantes, além dos dois acima ainda tem a filha que acaba não tendo o tempo merecido na trama.
A fotografia também podia ser mais explorada, potencializando a atmosfera de Las Vegas cujo conceito como cidade já é por natureza fake.
Enfim vale pelas boas performances dos coadjuvantes, a principal não me impressionou muito... Nota 6.
Disponível em vários streamings.