Seleção oficial de #Cannes2020.
Embora pudesse ser classificado como ficção científica, uma vez que a história se passa em um cenário pós-apocalíptico, não tão distante, daqui a 65 anos em que não há mais água potável e poucos sobreviventes na Terra, o filme não se encaixa exatamente nesse gênero.
Está mais para uma distopia futurista, com as metáforas e declarações do diretor ocupando mais tempo que a história em si, o roteiro põe de lado várias questões que os fãs de ficção científica normalmente observam, para focar na simbologia dos personagens e da trama.
O argumento principal gira em torno da importância da memória documental, dos livros, mas principalmente dos filmes, para a sobrevivência da humanidade, ou melhor para a sobrevivência da memória da humanidade, mesmo que para isso seja necessário fabricar a película e a câmera artesanalmente.
E na seleção dos filmes e cartazes que são preservados, que vão sendo mostrados, o filme faz uma grande homenagem ao cinema.
Porém a montagem e o ritmo desconexo atrapalham bastante e acredito que o espectador médio pode acabar desistindo antes do final.
No entanto o elenco, com estrelas como Nick Nolte, Stellan Skarsgård e Charlotte Rampling denota a relevância da proposta.
Nota 6.
https://www.imdb.com/title/tt12443726/
Nenhum comentário:
Postar um comentário