Produção do Brad Pitt está listado no termômetro para o #oscar2023.
O tema é assédio, o filme é sobre o caso Harvey Weinstein que gerou o movimento #metoo.
Comparado com Bombshell que concorreu ao #oscar2020, achei esse pior.
E para ser bem sincero acho que cai no mesmo problema de vários outros que já comentei por aqui: o filme acaba reforçando os preconceitos que queria combater, pois o tempo todo tanto as repórteres tem que prestar contas e pedir autorização para os editores chefes...
Achei que erraram feio no casting, as duas principais Careuy Mullingan e Zoe Kazan não emprestam às repórteres que representam a paixão que poderiam imprimir, pelo contrário, no conceito acima, as famílias no plano de fundo são mostradas como elementos vitimizadores e fragilizadores, o sentimento de culpa da mulher ao abandonar a família para atender ao trabalho não é explorado como poderia, passa meio batido e acaba normalizando algo que não deveria.
Até a Patrícia Clarkson que adoro da série A Sete Palmos está bem apagada, mesmo com um papel importante.
Surpreendentemente quem brilhou ofuscando até mesmo a Ashley Judd que representa a si mesma é a Samantha Norton (Alfa, walking dead) e em uma ponta de menos de cinco minutos dá um show.
Em vários momentos o texto pergunta "você acha isso normal?" mas não consegue ser um manifesto feminista com a potência que poderia.
Os bastidores de uma redação de jornal também são um tema recorrente em Hollywood, o Spotlight ganhou dois #oscar2016 com um tema parecido e o The Post do Spielberg foi indicado ao #oscar2018.
Nota 6.
https://www.imdb.com/title/tt14807308/
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