Bom filme, mesclando ficção científica com suspense. Porém quem nasceu para Jordan Peele jamais chegará a Spilberg. Nesse gênero há outros melhores como Fogo no Céu e o clássico Contatos Imediatos.
Não gostei muito dos dois anteriores do diretor, Nós e Corra!, especialmente esse último tomei ranço do ator Daniel Kaluuya, não achei que mereceu o #Oscar2018 de melhor roteiro.
A brasileira Gabriela Amaral manda bem melhor.
Achei esse melhor, tanto no conjunto como também na performance do ator, talvez porque ele faz um personagem que fala pouco.
O roteiro vai razoável e prende a atenção, até um pouco mais da metade, quando revela a trama, aí piora bem e no final cai no lugar absolutamente comum.
Paralela à história principal narra-se o arco do personagem Júpiter, feito pelo Steven Yeun (Walking Dead) que deixa muito para o espectador a tarefa de fazer a conexão com a temática da sociedade midiática de espetáculo , acaba ficando perdida no segundo plano, só mesmo quem é mais atento que vai relacionar isso com as atitudes dos personagens na história principal.
Num terceiro ou quarto plano, fica talvez uma crítica social, referindo-se às classes sociais que são domadas e domesticadas. E à sociedade imagética no personagem do diretor que filma imagens impossíveis com câmeras rodadas manualmente.
Ficou um pouco parecido com os filmes do Shimalan.
Mesmo assim o design de som e os efeitos modestos funcionam bem, a fotografia principalmente nas cenas escuras está bacana e o resultado merece uma nota 6.
https://www.imdb.com/title/tt10954984/
Disponivel apple, google, amazon e youtube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário