Esse filme parece aquela gelatina mosaico feita com todos os sabores. Feito para vender, tem de tudo entre ação, espionagem e comédia.
Só que apesar de seguir a risca a bíblia dos filmes do gênero, não deu certo... custou 200 e arrecadou pouco menos de 100 milhões de dólares...
O que mais me chamou atenção é que tem tiro e facada em todas as cenas, mas não tem sangue, nem quando o tiro é na cabeça...
É bem parecido com outros do mesmo diretor, por exemplo a franquia Kingsman. O tom debochado é exatamente o mesmo de Kick Ass.
Eu entendi a importância do exagero para os filmes de ação quando o Schwarzenegger pulou do avião voando e caiu correndo em Comando para matar.
Esse é o elemento central do filme: exagero. Ele funciona como a música brega - é tão ruim mais tão ruim que fica bom.
O roteiro é baseado em dezenas de plot twists. Pode acontecer de ter gente que vai entender só os tiros e facadas...
A trama gira em torno de uma autora reclusa que é atraída para o mundo dos espiões e da espionagem depois que ela percebe que um novo romance de espionagem que ela está escrevendo espelha eventos do mundo real.
Outros nomes de peso com Samuel L. Jackson, Bryan Cranston (Walter White em Breaking Bad) , Catherine O'Hara (a mãe em Esqueceram de mim), Henry Cavill (Superman), Dua Lipa, Ariana DeBose. Destaque também para o gato que é personagem central na trama.
Como toda grande produção do gênero que se preze, "Argylle" foi filmado em várias localidades na Europa, incluindo Londres, Grécia e Espanha, e cenas (fake??) com Hong Kong ao fundo.
Nota 7, se gostar privilegie o produto nacional, assistindo Peçanha contra o animal.
Argylle: O Superespião (2024) - IMDb
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