Do mesmo diretor Edward Berger de Nada de novo no front, que rapou quatro estatuetas no #oscar2023, indicado ao #oscar2025.
O que o anterior tinha de agitação, esse tem de lentidão, abordagem mais intimista, enfatizando os aspectos psicológicos e sociais dos personagens, além de um ambiente visual sombrio que ecoa o isolamento e o mistério do Vaticano.
Bom filme, roteiro adaptado, mistura drama e suspense político ao retratar os bastidores de intrigas na Igreja, o que convenhamos não tem novidade.
Na trama o personagem principal é o cardeal que preside o conclave. Enquanto os cardeais se reúnem na Capela Sistina, segredos e alianças vêm à tona, transformando a eleição em um campo de batalha para influências políticas e ideológicas.
Nada de muito novo na abordagem dos dilemas éticos sobre celibato, corrupção, racismo, misoginia, dentre outros, vide por exemplo Spotlight, mas o roteiro até que segura bem até o final, com um desfecho surpreendente.
Detalhe importante, o Vaticano não deu autorização para filmar a capela sendo destruída, então o cenário foi feito na Cinnecitá em Roma.
Coloca o Ralph Fiennes como forte candidato ao #Oscar2025, considerando que ele já foi indicado pelo Paciente Inglês e A lista de Schindler, e passando de Valdemort a cardeal vamos considerar que merece.
E na falta de coisa melhor, ainda estou começando a ver os pré-candidatos, deve receber mais indicações.
Se bobear o Stanley Tucci merece mais como coadjuvante! John Lithgow e Isabella Rossellini completam o elenco principal e também estão muito bem.
Enfim um draminha psicológico com pegada política, e um roteiro razoável, nota 7.
https://www.imdb.com/pt/title/tt20215234/
Nos cinemas.
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