Palma de ouro em #Cannes2024, indicado ao #oscar2025.
Eu adorei os anteriores do diretor Sean Baker, estão resenhados aqui no blog: Red Rocket que também foi indicado para palma de ouro em #Cannes2021 e Projeto Flórida. Tangerine ainda está na minha fila.
Esse vem mais ou menos na mesma linha de explorar as vidas de personagens marginalizados, com um bom roteiro e um elenco na maioria de atores desconhecidos, mas já não gostei tanto...
O roteiro poderia ter puxado muito mais para a pegada cômica e ele ficaria bem parecido com os filmes do Guy Ritchie, como Magnatas do crime, Snatch e Jogos, Trapaças e dois canos fumegantes mas fica no meio termo, o ator principal não está tão bem e acaba sendo um pouco comprido, 2h20.
O roteiro assinado pelo próprio diretor segue Ani, uma jovem stripper uzbeque-americana do Brooklyn, que se casa impulsivamente com um cliente recém chegado ao bordel, riquinho filho de um oligarca russo.
Os coadjuvantes capangas do pai do menino mereciam mais linhas, eles que acabam segurando o filme, que apela bastante para cenas de nudez e sexo... ou seja é uma comédia romântica erótica, mais erótica do que comédia quase uma Cinderela misturada com Boneca Russa. Quando entra a familia do jovem achei que o roteiro ia dar uma reviravolta e me decepcionei...
Apesar disso gostei bastante da atuação da Mikey Madison, que trabalhou com o Tarantino em Era uma vez em Hollywood. Mas lógico estou torcendo pela Fernanda Torres.
O Yura Borisov que faz o capanga do triângulo amoroso até poderia também ser indicado para coadjuvante, mas o Mark Eydelshteyn exagerou na infantilidade, ajuda bem a estragar o filme.
Nota 6.
Atualizando pós-oscar: Ganhou filme, diretor, roteiro, montagem, o Yuri Borisov foi indicado e a Mikey Madison tirou a estatueta da Nanda... ou seja, tomara que o próximo do Sean Baker fique à altura dos anteriores, pois esse agradou os membros da academia, mas não é tudo isso não...
Nos cinemas.
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