Bom filme, bom argumento, mas pode deixar a desejar para os fãs mais exigentes.
O nome do filme significa "situação insolúvel, sem saída", que é exatamente o que o roteiro apresenta.
Eu gosto muito do tema viagem no tempo, aqui no blog tem vários comentados, como por exemplo Os doze macacos, Tenet, Coerência, El incidente e a série Dark, mas como sempre digo, depois que eu vi Primer, nunca mais achei outro roteiro bom o suficiente...
Este filme segue a trajetória de Sophie Rice, interpretada pela talentosa Judy Greer, uma mãe que enfrenta o luto e os desafios da maternidade após a perda trágica de seu marido.
O melhor amigo da família revela a ela que ele e o falecido marido inventaram uma máquina do tempo que consegue transportar uma única partícula atômica para o passado e sabendo as coordenadas exatas no espaço-tempo é possível transportá-la para o cérebro de uma pessoa no passado, assassinando essa pessoa de maneira indetectável.
Isso oferece a Sophie uma oportunidade de alterar seu passado, matando o assassino do seu marido mas como já devem imaginar por terem visto em outros roteiros, mudar o passado, muda também o presente...
Portanto essa escolha muda irreversivelmente a realidade dos personagens, e ao tentar "consertar" os erros, eles só pioram os problemas... Portanto apesar do argumento simples, são os aspectos éticos e filosóficos da mecânica quântica que levantam o filme. A trama habilmente entrelaçada oferece uma reflexão sobre as implicações da manipulação do tempo, enquanto explora o luto e a resiliência humana.
Outra coise que gostei é que mesmo buscando conceitos da física quântica, o filme não se preocupa em explicar muito essa parte científica, o que pode ser um pouco confuso. O final é aberto, ou seja o espectador é que decide o que de fato aconteceu.
Nota 7.
Disponível no Prime Video.
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