Filme mexicano de ficção científica e suspense - só isso já chama atenção.
Encaixa naquela categoria de baixo orçamento com bom resultado.
Apresenta duas histórias paralelas de personagens presos em espaços infinitos e ilógicos, provocando reflexões profundas sobre a condição humana e a percepção da realidade.
O resultado causa bastante desconforto e incômodo, fica no meio termo de realismo fantástico com um toque de suspense, como tem todo um aspecto de claustrofobia, me lembrou Triangulo do medo, a trilogia O Cubo e o bom Coerência.
Narrativa não linear com uma trama complexa e misteriosa de eventos que desafiam a lógica, cada revelação leva a mais perguntas, criando um ciclo de tensão e suspense crescente.
O filme apresenta duas histórias aparentemente desconectadas, uma envolvendo dois irmãos e um policial presos em uma escadaria infinita, e outra sobre uma família presa em uma estrada que sempre retorna ao mesmo ponto.
O filme não apenas questiona a realidade paralela, mas também serve como uma metáfora para as repetições da vida. Os personagens enfrentam a acumulação de objetos e alimentos, e suas reações e modificações ao longo dos anos são retratadas de forma brilhante. A ideia de que estamos sempre ansiando pelo próximo momento, sem aproveitar o presente, é central na narrativa.
Nota 7, merece uma conferida, especialmente quem gosta do tema loop temporal.
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