Depois de tanto filme xarope que andei comentando, pareceu uma escolha coerente.
Eu só recomendaria a série para quem gosta de novela e/ou fofocas. Aliás em mais de uma cena a história é classificada pelos próprios protagonistas neste gênero.
Eu não gosto e antes que achem estranho explico o que me levou a ver o segundo episódio e os demais.
Acho que apesar de todos os defeitos que essa produção possa ter - e são muitos - acaba somando com outros filmes que estão comentados aqui no blog, que obviamente têm uma densidade maior, como por exemplo Privacidade Hackeada, Democracia em vertigem e A thousand cuts.
Juntos essas produções alguns anos a frente vão documentar como o mundo, antes no meio e depois da pandemia lidou com o tema das fake news e das campanhas de ódio nas redes e por mais piegas que possa ser o que a própria princesa chama de "um conto de fadas moderno", no centro, é do que se trata.
Nesta série, você vai acompanhar um monte de coisas que nem me interessam tanto: a trajetória do príncipe Harry e da atriz Meghan Markle, desde o início do namoro até o afastamento da família real. Você vai ver como eles se conheceram, se apaixonaram, se casaram e se tornaram pais, enfrentando o assedio do público, a invasão da imprensa, os conflitos internos, as campanhas de ódio e as batalhas judiciais.
Aliás um ponto bem interessante no eixo central da série é a "Rota Real", um acordo muito curioso que a família real tem com a imprensa britânica: Royal Rota - News Media Association (newsmediauk.org)
A série se esforça para tentar mostrar o lado humano do casal, que decidiu priorizar a sua felicidade e a sua liberdade, sem abrir mão das mansões na praia, carros audi e muito pó de arroz.
Dá o que pensar observar há quanto tempo eles vinham filmando os momentos íntimos para espontaneamente apresentá-los nessa série.
A diretora Liz Garbus tem experiência no gênero documentário e já foi indicada ao Oscar.
Nota 5. Produção Netflix.
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